Imigração Açoriana em SC |
É composto por 9 ilhas:- São Miguel, Pico, Graciosa, Faial, São Jorge, Terceira, Santa Maria, Flores e Corvo. A povoação das ilhas se fez a partir de 1.439 por ordem do rei Dom Afonso de Portugal. Os Açores sempre foi integrado a Portugal, hoje é uma Região Autónoma, com Assembleia e Governo próprios. História - As primeiras referências às ilhas dos Açores aparecem em documentos portugueses da primeira metade do século XV. O povoamento destas ilhas teriam começado nesta época, não só com portugueses, oriundos principalmente do Algarve e do Alentejo, mas também com flamengos. Imigração para o Brasil - Em 1.692 chegaram 260 casais de Açorianos em Nossa Sra. do Desterro (atual Florianópolis)em Santa Catarina. Em fevereiro de 1748 chegavam à Ilha de SC, 461 pessoas, as quais no curso de março imediato estavam sendo instaladas em Lagoa da Conceição pelo Governador da Capitania Brigadeiro Silva Paes. Até o ano de 1756, totalizando cerca de 6000 pessoas. São fundadas as "freguesias" de São Miguel, Santo Antônio, São José, Enseada do Brito, Vila Nova e Garopaba do Sul, todas no continente fronteiriço à Ilha de SC (Florianópolis), possibilitando a colonização e povoamento de S. Catarina. A Orla catarinense foi colonizada por Açorianos que se dedicavam a agricultura e pescaria. São José da Terra Firme (hoje: S. José) - recebeu 182 casais vindos da 3ª leva de imigrantes, perfazendo um total de 1.555 pessoas maiores e 204 menores. Primeiros açorianos em S. José - SC: José Caetano Pereira, Manoel Machado Gomes, Joaquim da Roza, João Silveira, Zeferino José da Silva, Maria Enriques (viúva de Estevão Ruiz), Manoel Gutierres da Silva, João Silveira da Silva, Francisco da Roza da Silva... Os limites da Freguesia de São José ia até Lages e a intenção era colonizar e cultivar essas terras. Não deu certo, pois os Açorianos gostavam da região do litoral, do mar e da pesca como era em suas terra natal Açores - Portugal. A cultura açoriana ainda se faz presente, em certas localidades como Araranguá, Imaruí, Laguna, no sotaque, costumes seculares, como o de contar estórias e lendas fantásticas, fazer rendas e redes de pesca, bordados, cultivar ervas medicinais e comemorar as festas do mar e do Divino Espírito Santo. A festa do Divino nos Açores foi influenciada pela devoção que a Rainha Isabel dedicava ao Divino Espírito Santo e os ilhéus pediam sua proteção contra as catástrofes naturais, a dureza da vida e o isolamento das ilhas, aliados à fama dos milagres operados pelo Espírito Santo e a tradição se manteve e foi trazida para o Brasil. Fontes de Pesquisa:
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