terça-feira, 8 de maio de 2012

Plantas Indicadoras

Muitas vezes, observamos certas plantas, que se reproduzem em nossos solos e utilizamos de herbicidas para o controle, porém muitas vezes sua presença indica qualidade de solos, falta ou excesso de nutrientes.
uma boa observação detalhada, nos permite manejar o solo de forma correta, melhorando sua fertilidade e diminuindo drasticamente o uso de defensivos, possibilitando uma agricultura com menor agressão e com maisor produtividade. abaixo apresentamos uma lista com algumas dessa plantas.

Cultivo Protegido - A Temperatura da Água e da Planta


A Temperatura da Água e da Planta
A temperatura da água ou da solução do solo é de fundamental importância, pois a cada grau que se eleva há mudanças na absorção de nutrientes. Por exemplo, com água ou substrato acima de 35ºC o Cálcio, Boro e Zinco apresentam dificuldades extremas de absorção e de translocação na planta. O sintoma da falta de Cálcio em tomates e pimentões é o “fundo preto” e na alface tem-se a “queima de bordos”.
Por outro lado, com temperaturas baixas, mais precisamente abaixo de 15ºC muitos nutrientes também não são absorvidos, como por exemplo, o fósforo.
Como a água tem alta capacidade de armazenar energia, a forma mais fácil de evitar que ela se aqueça é evitando o excesso de radiação solar, o que consegue usando mulch no caso de cultivo no solo, ou em hidroponia, usando canaletas claras no sistema NFT ou placas claras no sistema DFT além de uma malha termo-refletora adequada.
Para cada cultivo de flor, folhagem, ou hortaliça há um manejo adequado, pois cada espécie tem sua exigência. Apenas como exemplo, baseado nas experiências no estado de São Paulo os melhores resultados do manejo de malhas termo-refletoras em alface na primavera e no verão de 2000 foi usando a malha na fase de mudas em 100% do tempo.
Após transplante utilizando a malha durante 4 a 7 dias inteiros e depois disso diminuindo a quantidade de horas até chegar ao meio do ciclo quando as plantas devem permanecer a pleno sol. Após esta fase só se usa a malha termo-refletora em horários muito quentes do dia.
Os recursos disponíveis para evitar o resfriamento do ambiente a níveis indesejáveis são: os aquecedores de ar, aquecedores de água, malha termo-refletora, plástico térmico e cortinas laterais.  Tecnicamente, o ideal é ter todos estes recursos, porém devido ao aspecto econômico deve-se decidir entre elas ou algumas delas. As cortinas laterais, os filmes e as malhas térmicas são as mais econômicas. Os filmes e as malhas térmicas são eficientes em conservar o calor de irradiação e podem livrar completamente as plantas do perigo das geadas de inversão térmica, pois conserva a energia que ficou acumulada nos corpos durante o dia. As cortinas laterais, por sua vez podem evitar que ar frio adentre a estrutura.

Cultivo Protegido


Muitas vezes nos deparamos com situações q nos obrigam a tomar decisões, uma delas é sobre a utilização de estufas para produção.
Abordaremos alguns assuntos q podem ajudar a tomar a decisão da forma mais correta .
A decisão de se cultivar em ambiente protegido deve vir depois de uma avaliação criteriosa do mercado e das necessidades climáticas e sanitárias da cultura em questão.
Inúmeros são os fatores a serem levados em conta ao se projetar o ambiente protegido. A estrutura deve ser tal que atenda a exigência do cultivo. O cultivo nas chamadas estufas foi em grande parte desacreditado no Brasil por se esperar que uma estrutura coberta com plástico fizesse “milagres” em produtividade.  Este foi o grande erro que levou muitos agricultores a desistir da atividade. Uma vez que se saiba o que produzir e que se tenha o mercado será necessário responder algumas perguntas.
 A primeira indagação que se faz é: do que proteger o cultivo?  Excesso de radiação, chuvas, geada, insetos?
A segunda pergunta é: O benefício da produção protegida dará sobrepreço? O lucro vem da produção fora de época, do produto sem uso de defensivos, ou do aumento da produtividade?
A terceira pergunta é: O custo da estrutura que é necessária para produzir tal hortaliça em tal época é pagável pela produção? Só uma estrutura coberta com plástico é suficiente, ou será preciso acessórios para modificar o microclima?
Uma vez respondidas tem-se o tipo de estrutura de proteção para se cultivar e só então se fará à pergunta: como manejar o ambiente protegido? Para responder analisarão em separado todos os fatores.


terça-feira, 13 de março de 2012

Caminhos das Tropas


O CAMINHO DAS TROPAS

Sul refaz a trilha dos tropeiros 

Cavaleiros desbravaram a região ao buscar rebanhos do Prata no século 18. Fundaram cidades em seu histórico percurso, reconstituído nesta reportagem de Zero Hora, do Pioneiro e do Diário Catarinense 
CARLOS WAGNER
Zero Hora/Mostardas 

            O pampa mal dispunha de um nome. A povoação de colonos no território gaúcho tinha começado poucas décadas antes, precisamente em 1684, a partir de uma comunidade fundada no litoral catarinense. A vastidão verde ao sul do Rio Mampituba recém se integrava ao Brasil. Em meio à adversidade, um personagem histórico despontou no início do século 18 e ajudou a converter essa terra hostil em Rio Grande do Sul: o tropeiro. Para carregar cavalos e mulas do Prata até São Paulo e Minas Gerais, ele desafiou o clima traiçoeiro e a precariedade da região. Cunhou uma trilha, o chamado Caminho das Tropas, deixando como rastro a fundação de cidades. Quase três séculos depois, iniciativas tímidas mas esperançosas tentam reconstituir o roteiro pioneiro e explorá-lo turisticamente.         Em Lages (SC), o Sindicato Rural e a prefeitura ambicionam transformar em rota turística, histórica e ecológica o conjunto de estradas utilizadas por tropeiros. Projetos como esse valorizam uma fatia da História hoje guardada por escassos herdeiros, como Antônio Feliciano Barbosa, 75 anos, o Dodó, de Mostardas, no litoral sul gaúcho.Herdeiro: o tropeiro aposentado Antônio Barbosa, o Dodó         O município de Dodó foi erguido em 1742 como Guarda de Mostardas. Nasceu para dar o apoio logístico aos cavaleiros. Devido à geografia da localidade, estendida sobre a areia, entre a lagoa e o mar, a população ficou até há pouco isolada. Isso ajudou a preservar o culto ao épico personagem.         O ofício foi ensinado a Dodó nas primeiras décadas deste século. Primogênito do tropeiro e domador Vicente Barbosa, Dodó foi entregue ao fazendeiro Juca Terra para ser “um homem de serventia”. Ao dedicar-se às lidas campeiras, como os antigos tropeiros, vivia quase 24 horas por dia no lombo do cavalo e seguidamente dormia ao relento. Ainda resistiu até os anos 70 conduzindo tropas pelo interior de Mostardas e domando cavalos. Fonte: Jornal Zero Hora do dia 11/04/99

domingo, 8 de janeiro de 2012

Ladrão de Cincero


Sendo Lages, passagem e parada obrigatória de tropeiros e viajantes que levavam tropas de animais para Sorocaba - SP, onde eram vendidos numa feira, e tinham por costume acampar no local onde hoje existe a Igreja de Santa Cruz e a Cacimba. Acampavam e soltavam os animais para pastarem. A rapaziada da Vila, muito brincalhões (característico do lageano até hoje), à noite roubavam os cincerros ou colocavam palha de milho dentro dos mesmos, evitando assim que o tropeiro escutasse o barulho. Muitas vezes os tropeiros pela manhã ao tentar reunir a tropa para seguir viagem, não conseguiam localizar os animais, pois não escutavam o som dos cincerros. Enquanto a rapaziada lageana escondida, davam grossas gargalhadas, atrás das moitas. Assim levaram a alcunha de Ladrão de Cincerro.